DO ESTADO DE DIREITO LIBERAL AO ESTADO DE DIREITO SOCIAL

FROM THE RULE OF LAW STATE TO SOCIAL RIGHTS STATE

Rômulo de Andrade Moreira


RESUMO

O artigo, sinteticamente, traça o caminho percorrido desde o Estado de Direito Liberal até o Estado de Direito Social, procurando, no primeiro capítulo, trazer as ideias básicas que forjaram o liberalismo clássico (desde os pontos de vista econômico e social, até o aspecto político), inclusive abordando algumas questões relativas ao Direito Natural (jusnaturalismo). Após esta introdução, adentra-se, mais especificamente, ao estudo da transição do Estado de Direito Liberal para o Estado de Direito Social, caracterizando-os nos dois capítulos subsequentes, quando também é abordada a chamada Democracia Participativa e os seus principais elementos constitutivos.


Palavras-chave

Liberalismo. Direito Natural. Estado de Direito Liberal. Estado de Direito Social. Democracia Participativa.


Texto completo

PDF


Referências

ANDERSEN, Hans Christian. A roupa nova do Rei. [Conto], 1837.


ANOTHER Brick in The Wall, Part 2. Intérprete: David Gilmour, Roger Waters. Compositor: Roger Waters. In: The Wall (part 1). Intérprete: Pink Floyd. Reino Unido: Harvest Records; Columbia Records, 1979. 1 disco vinil, lado 1, faixa 5 (3:21 min).


BLOCH, Ernst. O Princípio da Esperança. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005. p. 194.


BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de Política. Brasília: Universidade de Brasília, 1997. p. 688.


______. O Positivismo Jurídico – Lições de Filosofia do Direito. São Paulo: Ícone, 1995. p. 22.


BONAVIDES, Paulo. Do Estado Liberal ao Estado Social. Rio de Janeiro: FGV, 1972.


BRODSKY, Joseph. Sobre o Exílio. Belo Horizonte: Âyiné, 2016. p. 21.


CITIZEN Kane. Direção: Orson Welles. Produção: Orson Welles. Intérpretes: Orson Welles, Joseph Cotton, Dorothy Comingore, Everett Sloane, Ray Collins, George Coulouris et al. Roteiro: Herman J. Mankiewicz e Orson Welles. Música: Bernard Herrmann. Estados Unidos: RKO Pictures, 1941. 1 DVD (119 min), fullscreen, p&b.


COMPARATO, Fábio Konder. A Constituição Mexicana de 1917. In: Projeto DHnet. Rio Grande do Norte, c1995. Disponível em: http://www.dhnet.org.br/educar/redeedh/anthist/mex1917.htm. Acesso em: 09 jul. 2020.


DANTAS, Miguel Calmon. Constitucionalismo Dirigente e Pós-Modernidade. São Paulo: Saraiva, 2009.


DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. A Nova Razão do Mundo – Ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo, 2016. p. 34-321.


DIDEROT, Denis; D´ALEMBERT, Jean le Rond. Enciclopédia ou Dicionário Razoado das Ciências, das Artes e dos Ofícios. São Paulo: UNESP, 2015. p. 217. v. 4.


ELIAS, Norbert. O Processo Civilizador: Formação do Estado e Civilização. Rio de Janeiro: Zahar, 1993. p. 263. v. 2.


FERRAJOLI, Luigi. Principia Iuris: Teoria del Diritto e Della Democrazia. Roma: Editori Laterza, 2007. v. 1.


FREITAS, Bruno Alexandre. Crise Financeira de 2008: você sabe o que aconteceu? In: Politize!, [s.l.], 13 fev. 2020. Disponível em: https://www.politize.com.br/crise-financeira-de-2008/. Acesso em: 09 jul. 2020.


HOBSBAWM, Eric J. A Era das Revoluções: 1789 - 1848. São Paulo: Paz e Terra, 2011. p. 100.


HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. p. 141.


HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. p. 159.


KARNAL, Leandro. et al. História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI. São Paulo: Contexto, 2011. p. 81.


LECLERCQ, Jacques. Do Direito Natural à Sociologia. São Paulo: Duas Cidades, [196-].


MILL, Stuart. Ensaio Sobre a Liberdade. São Paulo: Escala, 2006. p. 109.


PEIXOTO, Geovane. Direitos Fundamentais, Hermenêutica e Jurisdição Constitucional. Salvador: JusPODIVM, 2013. p. 214.


PIKETTY, Thomas. Capital i Ideologia. Barcelona: Edicions 62, 2019. p. 1131. (tradução livre).


SANTOS, Boaventura de Souza (Org.). Democratizar a democracia: os caminhos da democracia participativa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.


SCHLINK, Bernhard. O Leitor. Rio de Janeiro: Record, 2009. p. 198.


SCRUTON, Roger. O que é conservadorismo. São Paulo: É Realizações, 2015. p. 302.


SCURR, Ruth. Pureza Fatal – Robespierre e a Revolução Francesa. Rio de Janeiro: Record, 2009. p. 281.


SETOR aéreo não sobrevive sem ajuda do governo, diz presidente da Latam. Uol Economia, São Paulo, 22 abr. 2020. Disponível em: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/04/22/setor-aereo-nao-sobrevive-sem-ajuda-dogoverno-diz-presidente-da-latam.htm?fbclid=IwAR22At3khdy--bdgXHf7au2J0Y-4thhfswEeHBGp4YySUburrjNCBKg4Q9wY. Acesso em: 26 abr. 2020.


SÓFOCLES. Édipo Rei. Porto Alegre: L&PM, 2015. THE Mont Pelerin Society. Disponível em: https://www.montpelerin.org/. Acesso em: 09 jul. 2020.


WEBER, Max. A Ética Protestante e o “Espírito” do Capitalismo. São Paulo: Cia das Letras, 2018. p. 47-48, 50.

Última atualização: quarta, 16 Dez 2020, 14:27