FIM DAS COLIGAÇÕES NAS ELEIÇÕES PROPORCIONAIS: ENTRE OS ARGUMENTOS PARA A APROVAÇÃO E OS RESULTADOS ENCONTRADOS NAS CANDIDATURAS 2020
END OF PRE-ELECTORAL COALITIONS IN PROPORTIONAL
ELECTIONS: ARGUMENTS TO APPROVE IT IN LEGISLATIVE AND
RESULTS FOUNDED AMONG CANDIDATES IN 2020
Humberto Dantas
RESUMO
As eleições municipais de 2020 no Brasil estão marcadas por uma série
de aspectos de ordem conjuntural associados à pandemia que assolou o planeta.
Para além desse fenômeno, o pleito é marcado pelo fim das coligações em
eleições proporcionais, determinado por uma emenda constitucional de 2017.
O que essa novidade representa quando se olha para o total de chapas para
vereadores ofertadas ao eleitorado pelos partidos políticos nos 5.568 municípios
do país? Os resultados obtidos pela análise desse volume de informações são
condizentes com o que os parlamentares envolvidos na tramitação da emenda
alegavam em suas justificativas? Será possível notar que é cedo para se afirmar
algo com base nas expectativas do Congresso Nacional, mas alguns aspectos
são nitidamente notados. A presença dos partidos nas cidades, se consideradas
as chapas para vereadores interrompe uma histórica ascensão com quedas
brutais que caracterizam partidos de todos os tamanhos. O quadro partidário
brasileiro encolheu em 2020, e não parecia ser este o desejo dos reformadores.
Palavras-chave
Eleições municipais. Eleições proporcionais. Coligações.
Reforma política. Fim das coligações em eleições proporcionais.
Texto completo
Referências
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